30 de mai. de 2009

Num contínuo e interminável “Conto de fadas”...


ara começar, peço licença de contar um pouco o que significou, para a criança que fui, ainda antes de chegar ao Brasil, a constante convivência com a palavra, a literatura, as histórias maravilhosas, encantadas, fantásticas, incríveis, mas sempre “verdadeiras”! Histórias em prosa e em versos, de várias fontes, origens e idiomas, num contínuo e interminável “Conto de fadas”. Histórias que povoavam a minha cabeça, o meu coração, manha imaginação, minhas emoções e, sim, levavam ao pensar! A ponto de contribuírem, sem dúvida, ao desenvolvimento da minha – e não direi precoce – weltanschaung juvenil, ao alimentarem o meu insaciável apetite por mais e mais “alimentos”.

E por que falo aqui da minha experiência pessoal? Por que ela não é pessoal, mas sim, como entendo, geral e coletiva, atingindo todas as crianças que tenham a sorte de ser expostas ao conto maravilhoso, ao conto de fadas – e a todas as outras.


Tatiana Belinky , 90 anos, escritora.

Fragmento colhido do livro O Conto De Fadas (2008) de NELLY NOVAES COELHO. Edições Paulinas, 2008.

Um comentário:

  1. Oi moça! descobri você pela Ci do Céu de Brigadeiros... adorei a idéia, os posts e o blog. Ah, tenho uma estória tão linda (O humano encantado e a pequena princesa) mas não está digitada... então vou te mandar um conto que escrevi na última viagem a praia! bj.sônia (a letreira)

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