5 de ago. de 2009
4 de ago. de 2009
Ida de Neve
esde que comprei essa fantasia de Branca de Neve há cerca de 3 anos, para ir a uma festa a fantasia onde eu ia trabalhar, tentei já me encaixar no personagem. Como o meu nome é Ida - virei a Ida de Neve. Na primeira vez arrasei no modelo na festinha, mas usei a mesma roupa pra ir discotecar num bar. E fiz muito sucesso. É muito bom ter 1 fantasia no armário. Nem precisa esquentar a cabeça quando te convidam. Dá pra coisas de fetishe também. Tipo namorar um príncipe.... Eu adoro.
Ida Feldman.
1 de ago. de 2009
Aladim e o Silvo maravilhoso...
sso aconteceu quando eu tinha 8 anos.
Foi assim...
Era noite e eu estava assistindo televisão. Comecei a divagar como seria bom ter um gênio numa lâmpada à minha disposição. Eu suspeitei então que ele talvez já existisse dentro da minha própria casa e resolvi abrir o armário da sala para investigar. Para disfarçar eu peguei uma lata de Silvo e assim poderia esfregar a prataria sem ninguém desconfiar. Esfregava tudo para ver se aparecia algum gênio. Fui me animando e já estava polindo toda a prataria. Foi quando as pessoas lá de casa acordaram com o barulho e me flagraram com toda aquela confusão. Logo eu que achei que estava tão bem disfarçado...
Anos depois eu tenho esse disco na minha coleção:
Luciano Padilha, 45 anos, médico.
Foi assim...
Era noite e eu estava assistindo televisão. Comecei a divagar como seria bom ter um gênio numa lâmpada à minha disposição. Eu suspeitei então que ele talvez já existisse dentro da minha própria casa e resolvi abrir o armário da sala para investigar. Para disfarçar eu peguei uma lata de Silvo e assim poderia esfregar a prataria sem ninguém desconfiar. Esfregava tudo para ver se aparecia algum gênio. Fui me animando e já estava polindo toda a prataria. Foi quando as pessoas lá de casa acordaram com o barulho e me flagraram com toda aquela confusão. Logo eu que achei que estava tão bem disfarçado...
Anos depois eu tenho esse disco na minha coleção:
Luciano Padilha, 45 anos, médico.
A dança da morte
lá Adriana, conheci o seu blog e me encatei com o que vi.
Com 41 anos e ainda que bem velhinha para acreditar em contos de fadas, confesso: eu acredito. Acredito sobretudo que a literatura ilumina os caminhos obscuros da nossa chamada vida real.
Na UFPA desenvolvo um trabalho com literatura oral, vem daí o encanto pelos contos de fadas, lendas, fábulas, etc. Por isso lhe escrevo, para contar uma das histórias que a minha mãe contava a mim e meus irmão para dormir. Era mais ou menos assim:
MAIS UMA HISTÓRIA DE MARIA
Maria morava em uma pequena cidade, com sua mãe, seu pai e sua irmã.
Uma noite Maria resolveu ir à uma festa. Escondida de sua mãe, Maria se vestiu e da sua casa saiu.
Dançou a noite quase toda com um estranho e esse estranho lhe disse que na noite seguinte iria até a sua casa buscá-la.
Maria sentiu muito medo, pois na mesma noite ela descobriu que o estranho com quem ela dançara era a Morte. E que iria buscá-la em sua casa na noite seguinte.
Arrependida de ter desobedecido as ordens da mãe, Maria ansiosa, temia a chegada da noite e com ela a chegada da Morte para levá-la.
Naquela noite, Maria foi deitar mais cedo, a mãe estranhou, mas nada disse. E Maria se embrulhou dos pés a cabeça. E ainda que estivesse toda agasalhada, Maria tremia, de medo...
Chegando a hora prometida, Maria, somente Maria ouvia uma voz que dizia:
_ Maria, estou na calçada da tua casa.
_ Maria estou no pátio da tua casa.
_ Maria, estou na sala da tua casa.
_ Maria estou no quarto dos teus pais.
_ Maria estou no quarto da tua irmã.
_ Maria estou no teu quarto.
_ Maria estou debaixo da tua rede...
_ ...E TE PEGUEI.
Era o grito minha mãe finalizando a história que deveria nos fazer dormir. Mas agora, nós, meus irmãos e eu nos imaginávamos no lugar da Maria. E o medo nos fazia companhia... Todas as noites ouvíamos a mesma história e todas as noites era o mesmo medo dentro de nós.
Obrigada Adriana por dividir a sua visão artística com os que estão tão distantes.
Giselle Ribeiro, 41 anos, poeta, colagista e professora de Teoria Literária na Universidade Federal do Pará.
Com 41 anos e ainda que bem velhinha para acreditar em contos de fadas, confesso: eu acredito. Acredito sobretudo que a literatura ilumina os caminhos obscuros da nossa chamada vida real.
Na UFPA desenvolvo um trabalho com literatura oral, vem daí o encanto pelos contos de fadas, lendas, fábulas, etc. Por isso lhe escrevo, para contar uma das histórias que a minha mãe contava a mim e meus irmão para dormir. Era mais ou menos assim:
MAIS UMA HISTÓRIA DE MARIA
Maria morava em uma pequena cidade, com sua mãe, seu pai e sua irmã.
Uma noite Maria resolveu ir à uma festa. Escondida de sua mãe, Maria se vestiu e da sua casa saiu.
Dançou a noite quase toda com um estranho e esse estranho lhe disse que na noite seguinte iria até a sua casa buscá-la.
Maria sentiu muito medo, pois na mesma noite ela descobriu que o estranho com quem ela dançara era a Morte. E que iria buscá-la em sua casa na noite seguinte.
Arrependida de ter desobedecido as ordens da mãe, Maria ansiosa, temia a chegada da noite e com ela a chegada da Morte para levá-la.
Naquela noite, Maria foi deitar mais cedo, a mãe estranhou, mas nada disse. E Maria se embrulhou dos pés a cabeça. E ainda que estivesse toda agasalhada, Maria tremia, de medo...
Chegando a hora prometida, Maria, somente Maria ouvia uma voz que dizia:
_ Maria, estou na calçada da tua casa.
_ Maria estou no pátio da tua casa.
_ Maria, estou na sala da tua casa.
_ Maria estou no quarto dos teus pais.
_ Maria estou no quarto da tua irmã.
_ Maria estou no teu quarto.
_ Maria estou debaixo da tua rede...
_ ...E TE PEGUEI.
Era o grito minha mãe finalizando a história que deveria nos fazer dormir. Mas agora, nós, meus irmãos e eu nos imaginávamos no lugar da Maria. E o medo nos fazia companhia... Todas as noites ouvíamos a mesma história e todas as noites era o mesmo medo dentro de nós.
Obrigada Adriana por dividir a sua visão artística com os que estão tão distantes.
Giselle Ribeiro, 41 anos, poeta, colagista e professora de Teoria Literária na Universidade Federal do Pará.
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