oi terça- feira feriado, Apresentação de abertura da exposição Era uma vez. Nunca vi tanta gente junta!
A Multidão
Convidei minha querida amiga Elenira (atriz, contadora de histórias, super grávida Linda da Dora! uma pessoa muito, muito verdadeira, que não sabem mentir e que conheço e adoro faz tempo.)
Elenira, com Dora.
Marko, surpreza boa !
Instruções, imagens, contato
Queríamos contato com as pessoas antes da história, pensamos quatro instruções:
1.Em troca de um desejo inconfessável escrito pelas pessoas em um papel, entregaríamos um dom como aqueles que as fadas entregaram a Cinderela no batizado.
Um dom por um desejo inconfessável
A música das maçãs - instruções sonoras
3. Marko tinha um sapato especial, e estava procurando alguém cujo pé coubesse ali!
Não tenho foto, pois o sapato foi dado de presente, a uma menina que estava por lá.
( dona de pés do tamanho exato!)
A Votação- Qual sua história Favorita?
4. Escolher uma história e votar com a jujuba de cor correspondente a história escolhida.
Escolha...
As instruções foram momentos bem próximos das pessoas, dons que caíram como uma luva, o encontro do Marko com sua Cinderela a votação.
A História escolhida pelas pessoas foi Aberta a queima roupa! Esse era o combinado. Havíamos estudado bastante. Estávamos juntos então tudo certo. Até a surpresa da quantidade gigante de pessoas por todo saguão, pais, crianças, adultos de toda idade.
De todos os lados, muito, muito perto. No alto, vendo a história dos andares de cima. O desafio era a escuta as crianças e os olhos. Olhar nos olhos daquelas pessoas.( bom de parte delas )
Senti meu corpo se erguer, se esticar crescer, não sei. Senti um medo que me pôs pra frente. Como o tempo antes do salto.
Me lembrei de minha filha grande, Luiza ( 5 anos ) que faz pouco tempo ( uns dias) descobriu que pra dar uma estrela, é preciso lançar o corpo sobre as mãos, não se pode dar uma estrela, sem jogar o corpo num impulso para cima! Ela, antes apoiava as mão no chão e tentava da estabilidade subir. Depois, percebeu que o voo só e possível se do impulso se lançar. Nesse dia, Luiza se encostou na parede, ficou quieta de olhos fechados o braço se abraçando e disse baixinho:" ai mãe que medo!" Acho que senti naquele dia, medo e um gosto muito grande pelo risco!
Eu e Luiza antes dela saber dar estrela
... Lá fomos nós Abrir João e Maria.
João e Maria caminhos marcados com pão de passarinho comer
Falamos de comida, ser comido, ter fome, ir para a floresta, deixar partir. Construimos travessias.
As crianças contribuíram em menor quantidade ( era impossível ouvir grande parte deles mas quem estava mais perto pode falar ser ouvido e surpreender a " multidão".
Lá pelas tantas Marko tocava e fazia uma movimentação muito estranha. Olhei para as pessoas e perguntei o que era aquilo?
Nós e o bicho Homem!
É o Bicho Homem! disse um menino! Sim á partir dali Marko era ele O bicho Homem com todas as possibilidades de acerto e erro, sempre o bicho Homem!
Empatia na multidão
Encontrei muitos amigos queridos fiquei imensamente feliz quando depois da história, Ana (pela qual tenho admiração enorme e que conhece bem as histórias abertas) me disse que havia uma surpreendente sensação de aconchego mesmo com uma história para aquela multidão toda. Ganhei a tarde...e um monte de sensações e paisagens novas, desse salto que foi essa história.
E a todos que estavam lá e que em maior ou menor intensidade participaram.
Nossas coisas
beijo grande
Kiara
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